Em 29 de maio de 1977, durante um memorável show no Bingley Hall em Stafford, no Reino Unido, Brian May foi profundamente impactado pela energia vibrante da multidão. O público não apenas assistia, mas cantava cada palavra, pulava e se entregava completamente à apresentação da banda. Essa conexão intensa inspirou May a retribuir aos fãs de uma maneira inovadora.
Após a apresentação, o público começou a entoar “You’ll Never Walk Alone”, da banda Gerry & The Pacemakers, em um coro impressionante e sincronizado. Essa demonstração de união e entusiasmo encantou não apenas May, mas também o icônico vocalista Freddie Mercury.
Ao deixar o palco, May discutiu com Mercury a ideia de criar uma música que permitisse aos fãs participar ativamente da performance, um conceito que não era comum na época.
“Não podemos lutar contra as pessoas que querem cantar junto,” May enfatizou, reconhecendo a importância da participação do público. Assim, nasceu “We Will Rock You”. Durante uma participação na série documental “Queen The Greatest”, que celebra os 50 anos da banda, May relembrou a gênese da canção.
“Acho que dormi pensando no que poderia pedir que o público fizesse. Estão todos ali apertados, não podem fazer muito, mas podem bater os pés, bater palmas e cantar.”
O significado da canção, segundo May, reflete as diferentes fases da vida. Ele explicou ao Wall Street Journal que cada um dos três versos representa um estágio da vida: infância, juventude e velhice. “Cantar ‘We Will Rock You’ é fortificante, mas, no final, percebemos quão pouco poder realmente temos. Depois de admitir isso, você se sente motivado a encontrar um poder superior”, compartilhou o guitarrista.
“We Will Rock You” se tornou um hino que celebra a capacidade dos jovens de provocar mudanças e de se afirmarem no mundo. Mais do que uma canção, é um convite à participação, criando uma ligação indelével entre a banda e seus fãs. Com essas reflexões, fica claro que cada admirador do Queen não é apenas um espectador, mas um verdadeiro membro da família da banda, unido em um espírito de empoderamento e solidariedade.
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Brian May, do Queen, reage ao fim e aposentadoria do Aerosmith
Brian May, guitarrista do Queen, lamentou profundamente o fim das atividades do Aerosmith após a lesão vocal de Steven Tyler. Nas redes sociais, May expressou emoção ao receber a notícia e destacou a importância do Aerosmith em sua vida.
“A notícia me fez chorar. O Aerosmith fez parte da minha vida (…) – e é de partir o coração que sua voz extraordinária tenha sido danificada. Desejamos boas energias a Tyler”, escreveu o músico.
Ele também celebrou a trajetória do Aerosmith: “A carreira do Aerosmith é realmente algo para celebrar para sempre. Tudo passa – mas o trabalho inspirador do Aerosmith viverá – com as memórias de uma das bandas mais incríveis que já subiram no palco”.