Gloria Groove confirmou que a segunda parte de seu projeto de pagode, Serenata da GG, será lançada ainda em setembro. A nova fase contará com a participação de nomes de peso da música brasileira, como Thiaguinho, Sampa Crew, Ana Carolina, Mumuzinho e o grupo Menos É Mais. O lançamento acontecerá poucos dias antes de sua aguardada apresentação no Rock in Rio, no Palco Sunset, no Dia Brasil, em 21 de setembro.
Seguindo o formato da primeira parte, lançada em maio, a nova fase de Serenata da GG trará uma mistura de músicas inéditas, covers e regravações, com uma nova abordagem para clássicos da carreira de Gloria Groove. Na primeira parte do projeto, a cantora contou com participações de Ferrugem, Alcione, Thiago Pantaleão, Gina Garcia e Belo, reafirmando sua conexão com o pagode e o R&B brasileiro.
Gloria Groove destacou que o projeto busca resgatar influências musicais que marcaram sua vida, tanto no pagode quanto no R&B nacional, mencionando artistas como Fat Family, Adriana e a Rapaziada, e Simony. A primeira parte de Serenata da GG foi um sucesso, acumulando mais de 170 milhões de reproduções nos serviços de streaming.
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Gloria Groove bate recorde da carreira com ‘Serenata da GG’
Gloria Groove alcançou um feito histórico em sua carreira. A artista bateu seu próprio recorde e ultrapassou os 8 milhões de ouvintes mensais no Spotify. Atualmente, a cantora que trabalha o álbum Serenata da GG, se destaca com o single Nosso primeiro beijo que é o vídeo de artista pop solo, lançado em 2024, mais visto no Youtube, com 28 milhões de visualizações.
O álbum já recebeu mais de 2 bilhões de visualizações nas redes sociais pelos vídeos criados pelo público e está atualmente nas músicas mais tocadas das rádios do Brasil. O primeiro volume do aclamado projeto de pagode da artista foi lançado em maio, contando com participações de Ferrugem, Thiago Pantaleão, Gina Garcia, Alcione e Belo, e soma mais de 100 milhões de reproduções no Spotify e visualizações no Youtube.
Em junho, Gloria Groove fez uma coletiva de imprensa, via videochamada e falou sobre criticas ao seu novo projeto Serenata da GG.
Ao ser anunciado, surgiram críticas de que Gloria queria agradar o público heterossexual ao invés da comunidade LGBTQIA+.
“O hétero que eu queria agradar era o seu pai’. Eu gostaria de retirar o que eu disse. Me perdoa, gente. Eu gostaria de dizer que, além de agradar o seu pai, também quero agradar o seu irmão. Vai ser uma delícia, um prazer”, brincou.
“Gosto da sensação de movimentar pauta, gerar conversa e fazer alguém falar: ‘P*rra, meu pai era o cara mais homofóbico do mundo, mas, agora, ele te acha muito f*da e já desmantelou um pouco do preconceito aqui e ali’. Acho que facilitar a existência do outro é uma coisa que, poxa, todo artista deveria mirar em fazer”, afirmou.
Vale lembrar que a conexão de Gloria com o pagode é forte, já que sua mãe, Gina Garcia, foi backing vocal do grupo Raça Negra. “Foi ali que eu nasci, foi ali que tive meus primeiros contatos com grandes músicos e vozes”, contou.
“Claro que meu interesse foi se construindo no pop, mas lembro que o pagode foi uma grande vertente que me levou para o canto romântico, para o R&B, para o estilo de cantores de Raul Gil dos anos 2000”, explicou.