A cantora Chappell Roan, que se destacou na cena musical internacional em 2024 com seu álbum de estreia, The Rise and Fall of a Midwest Princess, já está trabalhando em seu segundo disco, prometendo uma “nova versão” de sua arte. O produtor Dan Nigro, que colabora com a artista de 26 anos, compartilhou detalhes sobre o projeto em uma entrevista ao The New York Times.
Segundo Nigro, a dupla já finalizou cinco faixas para o novo álbum. “Isso é o que direi. É uma nova versão do Chappell,” revelou o produtor, que também adiantou a diversidade sonora que os fãs podem esperar. Entre as novas músicas, haverá uma canção com uma pegada country divertida e animada, além de algumas baladas e uma faixa de rock mid-tempo.
Apesar de ter abordado publicamente as dificuldades que enfrentou com a fama, Roan não está trazendo esses temas para suas novas composições. “Isso não apareceu em nenhuma música. Ainda estamos escrevendo de um lugar muito divertido. Veremos o que acontece,” afirmou Nigro, sugerindo que o novo trabalho será mais leve e alegre.
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De que forma diagnóstico de depressão impactou Chappell Roan
Chappell Roan, aclamada pelo álbum The Rise and Fall of a Midwest Princess (2023), revelou recentemente o impacto profundo que a fama teve em sua saúde mental. Após anos de ascensão na indústria musical, a cantora foi diagnosticada com depressão severa, surpreendendo até a si mesma, já que não se identificava com os sentimentos tradicionais de tristeza.
Em uma entrevista ao The Guardian, publicada em 20 de setembro, Roan explicou que começou a buscar ajuda médica depois de enfrentar sintomas perturbadores que não conseguia entender. “Estou fazendo terapia duas vezes por semana”, compartilhou. “Fui a um psiquiatra na semana passada porque não sabia o que estava acontecendo. Ela me diagnosticou com depressão severa.”
Roan, que passou a última década trabalhando na indústria da música, descreveu como o sucesso repentino em 2024 transformou sua vida de forma inesperada. Segundo a artista, foi justamente essa mudança drástica que contribuiu para o diagnóstico. Ela relatou que, apesar de não se sentir “triste” no sentido tradicional, sua vida cotidiana passou a ser marcada por uma sensação de peso constante.