O cantor Léo da Bodega lança seu álbum de estreia, intitulado Botija, com um verdadeiro resgate de raízes e uma verdadeira celebração à rica cultura de Olinda, em Pernambuco.
Produzido por DMAX – indicado ao Grammy que tem trabalhos com Vitão, Projota, Clau, Carol Biazin e Los Brasileros, o trio vencedor de um gramofone ao lado de Karol G, além de terem trabalhado com nomes gigantes como Day Limns, Bruno Gadiol e mais, ele apresenta também a faixa foco do álbum chamada de Dejavú. No projeto, o artista traz influências populares ao lado de ritmos e expressões tradicionais, como o Maracatu, o Frevo, e outros.
Botija mistura elementos tradicionais da cultura popular pernambucana, como Cavalo Marinho, Maracatu e Ciranda, com influências urbanas contemporâneas, como o rap. Léo da Bodega define o álbum como um resgate de suas raízes e uma homenagem à cultura pernambucana.
O nome do projeto faz referência a um artefato de barro utilizado para guardar riquezas, remetendo às superstições sobre tesouros escondidos. O álbum conta com participações especiais de artistas como As Filhas de Baracho, importantes nomes da Ciranda, e os Mestres Lilo e Micael Silva, representantes da nova geração da cultura popular de Pernambuco.
“Essa ideia evoca uma superstição associada à descoberta de “tesouros escondidos”. Proponho, através deste trabalho, um resgate destas raízes e uma valorização da rica cultura popular pernambucana, com um toque contemporâneo e singular por meio de uma bela sonoridade de ritmos envolventes e históricos”, explica o artista.
Léo da Bodega: Intuição presente
Composta por ele e pelo produtor, a nova música chega ao público com o álbum e um videoclipe, abordando temas profundos sobre intuição e sinais da vida, sempre presentes nas escolhas cotidianas. Léo da Bodega se inspira em suas vivências pessoais, trazendo à tona a vulnerabilidade de jovens que transitam em ambientes desafiadores.
“Sempre fui muito ligado aos sonhos, sempre tentei traduzir e entender o que aquilo poderia me dizer, “Dejavú” parte desse apego pela superstição, pela ancestralidade”, conta Léo.
E continua: “Essa faixa fala sobre a intuição, sobre muitas vezes não se atentar aos sinais e acabar recebendo e fazendo coisas que não eram para nós, abordando ponto de vista de um jovem que vive muito próximo a uma realidade bastante complicada e acaba se tornando mais vulnerável em determinados ambientes, só transitar por eles, daí o seu apego e fé, acredito, lhe manda sinais através de pesadelos e ele percebe como um dejavú e consegue se livrar do caminho ruim”.
O audiovisual foi gravado em Olinda (PE), e tem como foco retratar a vida de jovens da cidade. Segundo Léo da Bodega, o vídeo busca capturar um aspecto pouco registrado da juventude local, onde jovens com cavalos circulam pelas ruas da cidade, refletindo o estilo de vida das comunidades.
Dirigido por Flora Negri, Analu e Léo da Bodega, ressalta essa contemporaneidade, ao mesmo tempo, em que destaca a dualidade entre a arquitetura histórica de Olinda e os costumes modernos dos seus moradores. Flora e Analu, que já colaboraram com nomes como Siba, Gabriel Leone e Chico César, trouxeram uma visão crua e realista para o projeto.
Confira o conteúdo completo de Botija e ouça o álbum abaixo:
1 – Botija feat. Mestre Lilo
2 – Cavalo da vida
3 – Sonho
4 – Forró na Bodega feat. Micael Silva
5 – “Lá e Lô”
6 – Dejavú
7 – Capoeira
8 – Odara