Quando a jovem violinista norte-americana Lindsey Stirling tentou o sucesso na quinta temporada do reality-show America´s Got Talent, o feedback de alguns jurados não era dos melhores. O jornalista britânico Piers Morgan, na figura de jurado, foi enfático: “Você não é uma artista sem talento, mas você não é boa o suficiente para sair voando e tocando violino ao mesmo tempo.”. A esposa de Ozzy Osbourne, Sharon, não poupou críticas:“Você precisa estar em um grupo. … O que você está fazendo não é o suficiente para encher um teatro em Las Vegas…“
Mas o tempo e a experiência foram a melhor resposta para que o talento de Stirling fosse reconhecido e celebrado: o seu primeiro álbum homônimo, lançado em 2010, conquistou um disco de platina pelas vendas superiores a 200 mil cópias na Alemanha, mercado de suma importância para a música clássica.
O relato de Lindsey Stirling em seu blog, explica melhor o sucesso e a superação: “Fiquei arrasada com os resultados … Foi doloroso, e um pouco humilhante, no entanto, tive que reaprender. Foi onde eu tirei a minha força“.
Hoje, com o lançamento de Shatter Me, Stirling, parece ter encontrado mais liberdade de novas experimentações em seu trabalho. Lançado em abril deste ano pela Universal Music sob o selo Island Records, o álbum apresenta 12 canções que transitam entre o eletrônico, new age, dubstep, rock, progressivo… Enfim, dentre as mais variadas nuances, a personalidade artística de Lindsey Stirling não se ausenta em nenhum momento, no incrivel domínio de seu instrumento.
Indicado: aos amantes do pop, da música instrumental e eletrônica. Configura como uma grande oportunidade dos jovens se aproximarem, ainda que sutilmente, da música clássica e daqueles que buscam novos horizontes musicais.
O produto: Um livreto de 12 páginas com um excelente trabalho fotográfico redescobre uma Lindsey bailarina em várias ambientações imaginárias, como se estivesse se libertando de um globo e encontrando a liberdade com uma frase que fecha a ilustração: “Ela está livre. Um mundo de novidades estava diante dela – um mundo no qual ela pudesse viver, amar, seguir seus sonhos – e quebrar as barreiras do futuro”
Pontos altos: a faixa de abertura Beyond The Veil, a dançante V-Pop e Roundtable Rival que se permite a um rápido riff de guitarras e Take Flight.
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