Marília Mendonça (1995-2021) é um nome que ecoa fortemente na música sertaneja, não apenas por sua carreira brilhante, mas também por sua incrível trajetória como compositora desde a infância. A artista escreveu sua primeira canção, “Minha Herança”, aos 12 anos, um feito notável para uma menina tão jovem.
A música foi gravada pela dupla João Neto e Frederico, e já demonstrava a maturidade e profundidade emocional que caracterizariam suas futuras composições.
Nascida em Cristianópolis, Goiás, Marília cresceu em Goiânia, onde desenvolveu sua paixão pela música. Antes de se tornar um fenômeno com seu estilo inovador, que ajudou a moldar o que se conhece como “feminejo”, Marília trabalhou arduamente, compondo para diversos artistas e escritórios da música sertaneja. Sua habilidade em criar letras que falam sobre amor, dor e saudade a consagrou como a “Rainha da Sofrência”.
Infelizmente, a artista faleceu em 5 de novembro de 2021, em um trágico acidente aéreo enquanto se dirigia a Minas Gerais para um show. Além de Marília, quatro outras pessoas perderam a vida no incidente, incluindo seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, e o produtor Henrique Ribeiro. Apesar da sua partida prematura, o legado de Marília continua a influenciar a música sertaneja, refletindo-se em suas letras e na conexão que estabeleceu com seu público.
Marília Mendonça nasceu no dia 22 de julho de 1995 e, ao longo de sua vida, destacou-se não apenas pela sua voz marcante, mas também pela força de suas composições. Ela foi a primeira brasileira a alcançar a impressionante marca de 9 bilhões de streams no Spotify, um testemunho de seu impacto duradouro na música. Sua mãe, Ruth Dias, atualmente vive em Goiânia e cuida do neto Leo, filho de Marília com o cantor Murilo Huff.
A paixão de Marília pela escrita começou cedo; com apenas 7 anos, ela fez um poema para sua mãe, revelando o amor pela arte que a acompanharia por toda a vida. A canção “Minha Herança” não é apenas um marco inicial de sua carreira, mas também um símbolo do talento precoce que desabrochou em uma das maiores estrelas da música brasileira.
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Como foi a repercussão do ‘This Is Marília Mendonça’
O show This Is Marília Mendonça, realizado pelo Spotify, se consolidou como um marco na história da música brasileira, celebrando o legado da eterna “rainha da sofrência” com um público de mais de 25 mil pessoas no Allianz Parque, em São Paulo.
O evento, que foi o maior já organizado pelo Spotify globalmente, homenageou Marília Mendonça, a artista mais ouvida na história da plataforma no Brasil e a primeira brasileira a ultrapassar a marca de 10 bilhões de streams.
A noite começou com uma apresentação de Alok, que trouxe ao palco Dona Ruth, mãe de Marília, acompanhada por seu marido Deyvid Fabrício, o neto Léo e João Gustavo, irmão da cantora. Emocionada, Dona Ruth agradeceu o carinho dos fãs: “Vocês já me fizeram chorar um monte hoje. Quero agradecer a cada um de vocês, o Spotify, por essa homenagem linda que eles estão prestando à Marília. Eu amo vocês.”
Alok encantou o público ao remixar grandes sucessos de Marília, como “Eu Sei de Cor” e “Supera”, e encerrou sua performance de maneira mágica com uma chuva de borboletas de papel.
Em seguida, a dupla Marcos & Belutti fez o estádio cantar em coro o clássico “Infiel”, enquanto Luiza Martins e Luan Pereira mantiveram a energia alta com apresentações de hits como “Amante Não Tem Lar” e “Esqueça-me Se For Capaz”. Durante o show, bandeiras com a frase “Eterna Rainha” e a imagem de Marília Mendonça tomaram conta do estádio.
Momentos emocionantes continuaram quando Murilo Huff, ex-companheiro de Marília, subiu ao palco e cantou “Bem Pior Que Eu”, comovendo o público.
Ele também dividiu o palco com Ludmilla, que interpretou “Todo Mundo Menos Você”, levando o público ao delírio. Outros destaques da noite incluíram performances de Tierry, Jão e Luísa Sonza, que encantaram com seus tributos a Marília. Um show de drones iluminou o céu, formando imagens de borboletas e a icônica coroa que se tornou símbolo de Marília.
A noite se encerrou com Yasmin Santos e outros artistas retornando ao palco para um momento final de despedida, ao som do teclado de Eduardo Pepato, enquanto o público cantava “De Quem é a Culpa?”, encerrando o evento com uma onda de emoção.