Na última segunda-feira (5), Matuê lançou seu mais recente EP Sabor Overdose No Yakisoba, o nome do trabalho leva as iniciais da Sony e seria uma crítica à parceria entre eles.
Segundo o colunista Lucas Pasin, do UOL, Matuê não concordava com contrato que, segundo fontes, o limitava como artista, com restrições e divisão injusta de lucros, sem possibilidade de negociação.
“Eles empurram goela a baixo a ideia do streaming, sucesso, fama e dinheiro. Matuê encontrou uma forma de criticar em música, e resolveu deixar a gravadora”, afirmou uma fonte.
De acordo com a publicação, o novo EP foi lançado de “forma surpresa”, sem qualquer divulgação, e chega apenas como uma crítica para encerrar o contrato com a Sony.
Em 2023, Matuê havia se manifestado sobre a tentativa de negociação dos lucros que recebia por música, e disse que havia parado de lançar novos trabalhos até renegociar seu contrato e distribuição de royalties.
Vale destacar a capa do álbum é um desenho que representaria o cantor e diversas mãos de homens usando paletó, e “enfiando uma colher goela abaixo” do artista. Uma indireta aos executivos da gravadora.
O artista está livre para lançar um novo álbum fora da gravadora, segundo fontes do colunista.
Matuê é processado por uso de imagem de viatura com porcos
O rapper Matuê está sendo processado por danos morais pela Associação dos Profissionais da Segurança (APS).
De acordo com o Splash do Uol, a entidade alega que o músico estampou imagem de uma viatura com porcos durante um show no dia 19 de abril.
“A APS representa a coletividade de seus associados que se sentiram moralmente ofendidos pela divulgação da imagem no show. O cantor Matuê encontra-se no polo da ação por ser sócio da empresa promotora do show, onde a imagem foi publicada durante o evento promovido por essa empresa”, afirmou a entidade à Splash.
“[Policiais] estavam trabalhando ao redor do evento garantindo a segurança dos seus fãs“, destaca a associação que pede R$ 150 mil de indenização.
Vale lembrar que uma audiência de conciliação está marcada para o dia 1º de julho. O processo corre na 27ª Vara Cível de Fortaleza. A informação foi publicada pela colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles.