A cantora colombiana Karol G, 34, abriu o coração no recém-lançado documentário Mañana Fue Muy Bonito, disponível na Netflix desde 15 de maio. Na produção, a artista compartilha relatos inéditos sobre sua vida pessoal, carreira e, principalmente, sua saúde — revelando que convive há anos com resistência à insulina, uma condição metabólica que tem afetado intensamente seu bem-estar físico e emocional.
No filme, a estrela do reggaeton relata os desafios de lidar com um corpo em constante mudança. Segundo Karol, o distúrbio provoca oscilações no peso, inflamações e alterações hormonais visíveis, o que frequentemente a torna alvo de críticas nas redes sociais. “Tem dias que acordo com o corpo enxuto, e no seguinte estou completamente inchada”, desabafa em uma das cenas mais pessoais do documentário.
Mais do que uma questão estética, a condição impacta diretamente sua saúde mental. A artista relata episódios de ansiedade, insônia e compulsão alimentar como consequências da resistência à insulina. Para controlar os sintomas, ela recorre a terapias regulares, incluindo acupuntura e aplicações de medicamentos. “Não tem meio termo. Nunca pareço bem o suficiente. E isso me afeta muito”, diz.
O documentário também mostra como a pressão da fama agravou suas inseguranças, especialmente diante do olhar constante do público e da mídia. A artista destaca que vive uma batalha silenciosa, muitas vezes invisível para quem a vê apenas no palco. “As pessoas olham e julgam, mas não sabem o que está por trás”, comenta.
Apesar das dificuldades, Karol G mostra-se resiliente e determinada a lidar com a condição da melhor forma possível, usando sua visibilidade para conscientizar fãs sobre as realidades por trás de uma vida pública.
Essa não é a primeira vez que a cantora fala sobre sua saúde. Em 2022, ela já havia mencionado o problema em uma entrevista ao canal mexicano Mezcal TV, quando comparou os sintomas que enfrentava ao período pós-parto, devido às variações bruscas em seu corpo e humor.
