A cantora e compositora sul-coreana Rosé, integrante do BLACKPINK, lançou na última sexta-feira (22) o single number one girl, acompanhado de um videoclipe dirigido por ela mesma. A música está disponível em todas as plataformas digitais via Atlantic Records, com distribuição no Brasil pela Warner Music.
A faixa é a segunda revelação de seu aguardado álbum de estreia, rosie, e traz um time de peso na produção e co-composição: Amy Allen, D-Mile, Omer Fedi, Carter Lang, Bruno Mars e Dylan Wiggins.
O aguardado rosie
Com 12 faixas, o disco promete ser um trabalho mais pessoal na carreira de Rosé, que participou da composição de todas as músicas. O álbum está disponível para pré-venda e já gera expectativa graças ao sucesso de APT., colaboração com Bruno Mars, o single principal lançado anteriormente.
rosie é o primeiro álbum da cantora e chega às plataformas digitais e físicas em 6 de dezembro deste ano: “Coloquei meu sangue e minhas lágrimas neste álbum. Mal posso esperar para que vocês ouçam este pequeno diário meu. Rosie é o nome que permito que meus amigos e familiares me chamem. Com este álbum, espero que todos vocês se sintam muito mais próximos de mim”, contou.
A música estreou em 8º lugar no Billboard Hot 100 e marcou Rosé como a primeira artista feminina coreana a entrar no Top 10 da parada. Além disso, APT. está há quatro semanas consecutivas liderando o Billboard Global 200 e acumula mais de 1 bilhão de streams.
Rosé: da cultura coreana à conquista global
Conhecida mundialmente como integrante do BLACKPINK, um dos maiores grupos femininos da história, Rosé conquistou recordes e palcos tanto no grupo quanto como artista solo. Em sua carreira, ela já havia alcançado o topo do Billboard Global 200 em 2021 com On The Ground e recentemente quebrou seu próprio recorde com APT.
Além de seu impacto musical, Rosé também é uma figura de destaque na moda, sendo embaixadora global de marcas como Saint Laurent, Tiffany & Co., Rimowa e Puma.
A garota perfeita do K-pop se redescobre
Em entrevista ao veículo New York Times, Rosé contou sobre as pressões e dificuldades da transição no ramo da indústria musical sul-coreana para a ocidental: “[O ramo K-idol] Parecia que todos estavam realmente perseguindo seus sonhos e trabalhando muito, mas eu não entendia a parte da solidão. A solidão que eu teria que enfrentar — isso foi um pouco traumatizante. Um pouco chocante. Mas, você sabe, eu sobrevivi.”
“Fomos treinadas para sempre nos apresentarmos da maneira mais perfeita possível. Então, mesmo quando interagíamos com os fãs online, estava pronta para dar respostas perfeitas e oferecer a eles o que queriam. Garantindo que eu fosse a garota perfeita para todos. E é por isso que, ao fazer este álbum, foi mais um desejo e uma necessidade pessoal criar um disco como os que eu cresci ouvindo, músicas com as quais eu pudesse me identificar. Para isso, tenho certeza de que os artistas precisavam ser vulneráveis, mas nós não fomos treinadas para falar sobre nossas emoções, sentimentos e experiências“, completou.