A partir do próximo ano, a plataforma de streaming Spotify passa a exigir um mínimo de reproduções para uma música para que ela seja elegível a royalties: 1.000 plays. Este resultado deve ser alcançado no período de 1 ano. As informações são do Music Business Worldwide.
“De acordo com o Spotify, as músicas começarão a ganhar royalties assim que 1.000 streams por faixa forem gerados no decorrer de um ano (pouco mais de 80 streams por mês)”, disse Kristin Graziani, presidente da plataforma de distribuição de música Stem. “1.000 transmissões em um período de 12 meses representam, no máximo, US$ 3,00 em ganhos. US$ 3,00 está bem abaixo do limite em que quase todos os distribuidores permitem que os artistas transfiram ganhos para suas próprias contas bancárias. Em outras palavras, isso é dinheiro que não é atualmente não está chegando aos artistas em primeiro lugar”, observou.
Tal mudança ocorre após várias conversas entre o Spotify e os três maiores grupos de música do mundo na atualidade: Universal Music Group (UMG), Sony Music Entertainment (SME) e Warner Music Group (WMG). Outras distribuidoras digitais também participaram das discussões que resultaram em tal mudança nos pagamentos de royalties.
Atualmente, o Spotify, criado em 2006 na Suécia, conta com 406 milhões de usuários ativos, com 180 milhões de assinantes pagos. Ao todo, a plataforma conta com mais de 100 milhões de músicas em seu catálogo.