Nesta quinta-feira (19), foi divulgado que o icônico videoclipe Thriller de Michael Jackson de 1983 ultrapassou um bilhão de visualizações no YouTube.
Segundo a Billboard, é o quarto clipe do Rei do Pop a se juntar ao Billion Views Club depois de Beat It, Billie Jean e They Don’t Care About Us. Dirigido por John Landis e com uma narração de Vincent Price, o clipe de 13 minutos foi ao ar na MTV em dezembro de 1983.
Após seu lançamento, em 1984, o single alcançou a posição 4 na Billboard Hot 100 e a número 3 na Hot R&B/Hip-Hop Songs. Após a morte de Jackson em 2009, a música retornou às contagens da Billboard, subindo para a posição nº 2 na Hot Digital Songs. No mesmo ano, o vídeo foi introduzido no National Film Registry da Biblioteca do Congresso nos Estados Unidos, o primeiro videoclipe a receber essa honra, por ser “culturalmente, historicamente ou esteticamente” significativo. Thriller também é o hit temático de Halloween mais baixado de todos os tempos, de acordo com dados da Nielsen SoundScan.
Desde seu lançamento há 40 anos, o videoclipe de Thriller é frequentemente referenciado na cultura pop, como na comédia romântica de 2004 De Repente 30, onde a personagem de Jennifer Garner agita uma festa chata juntando os participantes para uma versão da coreografia.
A aquisição milionária da Sony Music pelo catálogo de Michael Jackson
Um tribunal de apelações da Califórnia (EUA) abriu caminho para que os representantes legais do espólio de Michael Jackson (1958-2009) vendam 50% da obra gravada do Rei do Pop à Sony Music Entertainment.
Tal decisão foi contra o desejo de Katherine Jackson, mãe de Michael, que argumentou que a venda do “bem mais valioso” da propriedade do artista violou seus desejos.
Katherine Jackson argumentou que a venda do catálogo para a Sony Music não era de interesse de seu filho e que o espólio tendia a ter seu valor aumentado com o tempo. Porém, o entendimento do tribunal da Califórnia foi diferente e que a permissão da venda estava de acordo com o testamento deixado pelo cantor.
“Os executores darão amplos poderes de venda, sem exceção para os ativos específicos em questão neste caso”, afirmou o tribunal. “Como tal, o tribunal de sucessões não errou ao concluir que era intenção de Michael permitir que os executores vendessem quaisquer bens imobiliários, incluindo aqueles em questão na transação proposta.”
“O tribunal de sucessões não errou ao concluir que era intenção de Michael permitir que os executores vendessem quaisquer ativos imobiliários, incluindo aqueles em questão na transação proposta.”, concluiram.
Outro motivo para o referido tribunal não acatar as reclamações de Katherine Jackson é que, segundo sua observação, a mãe de Michael Jackson “perdeu o direito à sua alegação de que a transação proposta viola os termos do testamento de Michael”, justamente por ela não ter abordado tal reclamação na primeira fase do processo.
Com isso, a Sony Music, que já mantinha uma relação de longa data com Michael Jackson, desde o lançamento do álbum Off The Wall em 1979 sob o selo Epic Records, poderá adquirir metade dos direitos fonográficos do catálogo do artista pelo valor de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,8 bilhões), considerando que o valor total da obra foi avaliada em US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 8,4 bilhões).
Em um outro momento de sua carreira, Michael Jackson chegou a adquirir a ATV Music, que detinha o catálogo dos Beatles nos anos 1980, algo que azedou a relação de amizade que o astro pop tinha com Paul McCartney. A Sony acabou adquirindo metade da ATV, formando a Sony/ATV Music Publishing. Contudo, a gravadora comprou a outra metade da ATV em 2016.
Em sua discografia, Michael Jackson lançou Thirller, em 1982, pela Epic Records, que se tornou o disco mais vendido de todos os tempos na indústria musical, com mais de 100 milhões de cópias vendidas.
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